Decidimos acelerar a chegada ao ushuaia e deletamos a parada em rio grande. De rio gallegos seguimos ate o ultimo pedacinho de terra da america do sul.
Acabamos saindo depois do almoço de rio gallegos pois precisavamos fazer algumas coisas como trocar o oleo do carro e agendar um hotel aqui no ushuaia. Foi bom pq deu p descansarmos um pouco, quer dizer, na verdade eu descansei enquanto o mecanico fazia a troca de oleo. Logo depois ligamos do locutorio para alguns hoteis e NADA. Todos estavam cheios. Uma falta de sorte danada. Bem, não foi tanto azar assim. Acessamos a internet de dentro do carro em frente ao hotel que jantamos no dia anterior, para pegar o wifi, e meu pai conseguiu fazer um agendamento online. Tudo pronto e resolvido para almoçarmos tranquilos. Fomos a um restaurante inglês muito bom. Comemos uma massa deliciosa. Satisfeitos e com a barriga cheia, pé na estrada. Tudo parecia ótimo: eu e meu pai estávamos conversando sobre ditadura e o mundo em toda a sua complexidade, quando Antonio sente algo errado e sai do carro. Ele volta dizendo algo sobre o óleo do carro. Parece que estava vasando por algum lugar. Meu primeiro pensamento foi: Gauchito Gil não gostou do presente que deixamos a ele. Enquanto isso meu pai xingava o hijo de puta do mecanico e andava bem devagar pela estrada de ripio esperando passar algum carro que pudesse nos ajudar.
Entre um caminhoneiro meio desconfiado, que não nos ajudou em nada, e uma parada para ir ao ‘’banheiro’’ no meio da estrada, uma boa alma caminhoneira nos salvou e colocamos o pouco de óleo que ainda lhe restava.
Passados já pela primeira aduana – e por muitos papeis burocráticos - , para entrar no terceiro país da viagem, Chile, no posto seguinte tivemos que colocar mais óleo e comprar outros de reserva, já que este estava vasando. Logo depois da segunda aduana, para voltar a entrar na Argentina, havia um outro posto de gasolina. Por sorte o frentista era muito gentil e ajudou a fazer a troca do óleo, para que possamos percorrer mais alguns quilômetros.
Bom, para encurtar a historia, passamos por uma série de postos de gasolina e ate demos carona para um cara meio esquisito – damos um desconto pois ele tentou ajudar na missão do carro – que veio roncando no banco de tras do carro. Chegamos ao Ushuaia, depois de muuuuuuitas curvas, com as luzes da cidade acesas. Nosso GPS estava meio maluco pois mandava virar em ruas que eram contra mão. Ficamos perdidos feito barata tonta dando voltas no mesmo quarteirão. Até que achamos a pousada. Algo se passou entre o recepcionista e meu pai pois ele entrou no carro e nos levou a outra pousada. Não consegui saber o que houve, pois o sono já estava dominando a minha cabeça e meu corpo, mas sei que a segunda pousada parecia muito melhor que a primeira, ainda mais pelo fato de o dono ja ter vivo no Rio de Janeiro. Chegando no quarto, havia duas taças de champagne e brindamos com Pepsi a nossa chegada, já que os salgadinhos de queijo que jantamos não cairam muito bem.
Finalmente, voltaram os posts (dois de uma vez só!!!) pra minha alegria. Confesso que a melhor hora do meu dia eh essa. Quando abro esse geringonça eletrônica. Pena que nao veio fotos desta vez. Ok, já sei que postar fotos eh um processo chatinho. Isso mesmo, nada de perder tempo. Aproveitem a viagem, na volta a gente vê as fotos e podem se preparar para muitas coletivas. Nao fiquem pensando que eu vou me contentar com esses relatos, imagino que vcs terão detalhes saborosos pra contar. Os contratempos são normais em viagens deste tipo. Quando a gente decide pegar a estrada, sem se preocupar com o dia de chegar, o caminho se torna mais interessante, mas tudo tem seu preço! Alem do mais eh um mês de ferias, quando todos viajam. De qualquer forma, mesmo com os perrengues, tenho certeza que estah valendo a pena. Portanto, muito FairPlay nessa hora!!! Espero que a esta altura o problema da grana já esteja resolvido. Qualquer coisa eh só falar que a gente resolve por aqui. Beijos
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