Cañuelas, finalmente!!!(dias 12 e 13 de jan)

A chegada a Buenos Aires foi ótima, rápido, porém tendo em vista a sorte que estamos, um pouco conturbada. A migração foi mais tranquila do que esperávamos: foi feita dentro do próprio carro e nenhum papel ou carimbo nos foi dado. Só hoje de tarde que descobrimos que a papelada foi feita no Uruguai. O que nos causou ‘’quilombo’’ (essa só os Duran vão entender!) foi que não havíamos cambiado o peso uruguaio para argentino, e até Cañuelas há 3 pedagios. Primeira solução: tirar dinheiro no Santander Río. Falhou. O banco estava cerrado. Procuramos outro banco, porém não estavam aceitando a senha que meu pai colocava. Estávamos sin un mango, con mucha hambre y locos para llegar en Cañuelas. Até que uma luz divina fez meu pai ter a grande ideia que nos salvou. Entramos em uma loja que vende vinhos e esses produtos importados para que nos informasse de alguma casa de câmbio que estivesse aberta as 20h30m de uma quinta feira. O gerente indicou um Casino, mas antes de sairmos da loja meu pai fez uma cena na loja e pediu encarecidamente que nos trocasse o dinheiro pelo cambio que ele quisesse. Por fim, essa boa alma que cruzou nosso caminho nos salvou!

Os Duran nos receberam da melhor forma possível: Um maravilhoso ‘’asado’’ argentino com vinho. E de ‘’postres’’ experimentei um flan de dulce de leche: uma espécie de pudim de leite.

Não resistimos e acabamos ficando o dia de hoje por aqui também. O melhor hotel da viagem!

Hoje de manhã assistimos a Gaby na tv falando sobre seu novo livro: Santos Ruteros. Sobre dois santos pagãos que são muito populares aqui no Sul. Não resisti e comecei a ler. Me encanto!

Duran nos deu ótimas dicas de lugares para irmos e ainda conseguiu um hotel em Puerto Madryn, onde veremos os lobos mariños! Estamos muito ansiosos!!

Almoçamos o asado, fizemos uma pequena cesta e fomos até o aeroporto de Ezeiza para cambiar o dinheiro. Enquanto meu pai resolvia isso, eu e Duran presenciamos uma cena curiosa. Um dos funcionários do aeroporto impedindo que um pai, uma filha(em prantos) e seu cachorro de sair. A menina chorava como se estivesse sozinha no mundo. E o cachorro, sem poder sair do aeroporto, pois não poderia voltar, porém, com um passaporte suiço. Duran ficou com pena da menina e não resistiu, foi até ela tentar ajudar. A grande questão é: Se o cachorro não ia poder sair, porque o deixaram entrar??

Enfim,’’ boludezas’’ da burocracia. Depois disso tudo, finalizamos com o melhor sorvete de doce de leite de Cañuelas(Luiza, você vai lembrar e vai ficar com inveja!).

Enquanto estava escrevendo o post, provei um suco de ciruela, uma fruta que parece ameixa, mas não é exatamente.

Bem, estamos loucos para seguir viagem. Na volta passaremos por aqui de novo para contar as novidades da viagem.

Próxima estação Río Colorado!!!
   PSIU- Reabastecidos sentimental, cultural e gastronicamente esses 2 dias en La Guarida (casa dos Duran), voltamos a estrada para a terceira etapa- a primeira foi em territorio nacional, a segunda o encontro com os Duran e a terceira o Fim do Mundo! Abracar- los na chegada foi algo muito especial: sao encantadores, realmente um orgulho te-los como membros da familia!  Ontem cedo acompanhamos a entrevista de nossa escritora favorita na TV- Gabriela deu uma entrevista sobre seu novo livro- Santos Ruteros- , preparamos com Duran os trajetos em mapa e algumas surpresas que saberao nos proximos capitulos- temos que manter o suspense para nao perder audiencia..., depois fomos trocar  "reales" por pesos- na primeira casa de cambio nao pude trocar por falar em espanhol com o operador . Na segunda, so falei portugues, apresentei a identidade e tudo ficou resolvido em 5 min. Ah, Mercosur!!!! E vamos embora sem muita despedida!!!!